segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lowepro Photosport 200 AW Review

Já que trilhas e equipamentos andam lado a lado, ou um no outro, farei alguns reviews de equipamentos que se destacam pra mim. Não tenho intenção de fazer disso um foco do blog, mas sim dar dicas de coisas úteis e bem feitas, e é por isso que começo com essa mochila que rapidamente virou minha principal companheira de viagem.
Tenho uma Nikon D7000, que é uma câmera fotográfica relativamente grande e pesada (DSLR), e carregar a câmera e seus acessórios de forma confortável e prática, de forma que me permita a acessar rapidamente para tirar fotos, mas que também permita que eu carregue o resto das coisas de uma viagem, como agasalhos, óculos, capa de chuva, comida, bebida, etc.. é uma tarefa que nenhuma mala fotográfica conseguiu realizar, até a Lowepro lançar essa belezinha.
Minha solução até então era a Lowepro Inverse 200 AW que se amarra na cintura, de forma que eu podia levar uma mochila ao mesmo tempo, mas isso é pouco prático, inclusive problemático ao entrar em um avião que considera o kit 2 malas de mão...
A Lowepro Photosport 200 AW resolveu meus problemas. Sua abertura lateral para o compartimento da câmera é prático e fácil, deixando a câmera bem protegida. O resto da mochila não deixa nada a desejar de outras grandes marcas de equipamentos outdoor. Confortável, com ajustes bons, bolsos práticos, zíper da melhor qualidade, preparada pra bolsa de hidratação, suporte na cintura e bolsa lateral pra garrafa, além da capa de chuva embutida que já testei sob muita água e foi 100%.




A Lowepro não é barata, mas sem dúvida é um equipamento de primeiríssima qualidade, e esse design é realmente digno de um prêmio.
Um vídeo review que encontrei:


domingo, 15 de julho de 2012

Córsega - St Florent, Loto, Saleccia, Ille Rousse, Calvi, Giralata, Porto, Sant'Antonino

Achei um novo paraíso no mundo: Córsega ou Corse como eles dizem, ou ainda, Corsica em inglês.

Paraíso de praias, com águas azuis, transparentes, maravilhosas.

Mas também de montanhas rochosas estonteantes, se esticando da costa até as alturas, cortadas por tortuosas estradas que te levam ao mesmo tempo a belezas indescritíveis e curvas dignas de um email das "estradas mais perigosas do mundo".

Se fosse descrever em uma palavra, seria "autentica". Pela sua história, de muita luta, guerra e fuga para os "maquis", onde o povo sobreviveu, e com ele a cultura e os costumes.

Um povo que não aceitou ser dominado, brigou, apanhou, e sempre que não tinham mais como brigar pela ilha que sempre foi um ponto estratégico e objeto de desejo para romanos e tantos outros antes, subiam as montanhas praticamente intransponíveis, e se refugiavam até que pudessem expulsar os invasores.

Até hoje isso é presente. Placas escritas em Corse e Francês tem somente uma das línguas pichadas: qual?
E a bandeira que mais se ve por la?

Bandeira de Córsega

A cultura de morte, descrita no livro The Dream Hunters Of Corsica, de Dorothy Carrington, já não existe mais, mas sua herança sim, algo que ainda quero voltar e explorar mais.

A viagem começou em Bastia, a cidade do maior aeroporto da ilha, que não conheci além de atravessar em meu Peugeot alugado. Alugar carro é mais do que necessário, já que as distancias são grandes, o transporte publico pouco eficiente e os taxis uma fortuna. Decidi pelo carro quando vi o valor do taxi de Bastia a St Florrent, o primeiro destino: 70 a 90 euros pelas pesquisas. Optei pelos 220 por uma semana de carro alugado.

De carro na mão, pegamos a estrada e já na primeira montanha tive que parar... Esse inconveniente aconteceu na viagem toda! É tudo tão lindo, que a cada mirante ou vista nos víamos obrigados a sair do carro pra fotografar. :-p


Depois de 1 hora estávamos estacionados no nosso primeiro camping: D'Olzo - localização bem legal pra quem quer conhecer St Florent e ter uma calma praia pra curtir (Olzo). Alugamos um coque, que nada mais é que uma cabana de madeira com luz e tomada, e por 30/dia foi uma maravilha.

O camping tem piscina, restaurante e pizzaria (ótima pizza) e wifi gratuito rápido, coisa rara, além de um mercadinho com tudo o que você pode precisar, onde acabamos comprando de sacola térmica a esteira a colchão de ar.

Ao ler este post você pode ir olhando no mapa abaixo cada lugar que comento, e também baixar o KML para seu GPS.

View Corsica in a larger map


St Florent

A vila é charmosa e bonita, feita ao redor do pier, onde centenas de barcos exibem as bandeiras da França e de Córsega flamulantes. Em sua beira restaurantes e sorveterias artesanais se distribuem oferecendo menus "Corse" de 3 courses por 15 a 20 euros.

É de lá que partem os passeios para as praias Loto e Saleccia, por uns 16 euros ida e volta.



Loto e Saleccia

As duas fazem parte das mais belas praias da ilha, e ousaria dizer, do mundo.

O barco parte de St Florent e em menos de 1 hora esta em Loto, na costa da reserva nacional do Deserto de Agriates. A partir do pier você esta a sós com a natureza!

Apesar de popular, no começo de junho (inicio da media temporada) estava tranquilo. Chegamos e fomos diretamente a Saleccia, o que era o programa Top 1 da viagem, e onde iríamos passar duas noites, mas mudamos de idéia e acabamos ficando no D'Olzo, que oferecia conforto e comida.

Infelizmente nesse dia o tempo virou e ventava MUITO, o suficiente pra deixar Saleccia menos paradisíaca, meio fria e com uma areia incomoda voando em nós. A trilha foi linda, mas nao ficamos muito na praia e resolvemos voltar pra Loto.

Existem duas trilhas: pela costa e por dentro. Como não poderia deixar de ser, o melhor é ir por uma e voltar pela outra, caso não siga viagem adiante. Digo isso pois nos planos iríamos fazer a trilha Sentier du Littoral (link 1), ou Coastal Path (link 2), que liga St. Florent a L'Ostriconi em dois dias de caminhada, dormindo em Saleccia, no Camping U Paradisu. Fica a recomendação, e deixe um comentário caso você faça essa!

As duas praias são maravilhosas e visitas imperdiveis na região! Leve sua bolsa térmica com a cerveja, um sanduíche, e aproveite as águas azuis transparentes e areias branquinhas.





Volta


Ile Rousse

Próximo a St Florent, essa vila charmosa oferece praia e conforto, com restaurantes na beira da areia, servindo sua gelada na espreguiçadeira, fazendo com que curtir o dia todo ali seja algo facílimo! As águas são tão belas quanto ao redor de toda a ilha, e o canto esquerdo ainda guarda mais surpresas!

Ali onde se vê uma torre e um farol de longe, mora uma costa maravilhosa, onde pode-se nadar mais isoladamente em uma paisagem estonteante! Subir até o farol é obrigação (e é rapidinho), e a vista também é maravilhosa. No caminho, vale passear pelas pequenas ruas forradas com lojistas e restaurantes, e ver os locais jogando bocha na praça.


Lozari


A proxima parada foi o Camping Le Belgodere, diferente de todos que ja me hospedei. Ao inves de usar a barraca, alugamos o que eles tem espalhado por todo o terreno, que sao tendas de lona emborrachada, grandes, com quartos, geladeira, fogao e varanda com mesa. Um grande conforto pelos mesmos €30,00/dia. Realmente vale a pena ficar nesse camping!
O camping fica proximo a praia de Lozari, que eh bem bonita, apesar de nao ser a mais linda de todas. Estava ventando muito quando fomos, entao a dica nessas situacoes eh ir para o canto, onde existe o abrigo natural da montanha, e fica muito mais confortavel.


Porto (Giralata, D81b, U Nichjaretu)


Da nossa nova base (Belgodere), partimos para uma viagem rumo a Giralata, que sabiamos ser um lugar maravilhoso. A distancia nem eh tao grande (menos de 100km), mas as tortuosas curvas em ladeira acima e abaixo das estradas da regiao, com as constantes paradas para fotos e para admirar as paisagens incriveis, nos fazia ter uma velocidade media de 40km/h.
Chegando em Giralata percebemos que faltou um pouco mais de pesquisa. Para se chegar a praia, soh a pe ou de barco. A primeira forma eh por uma trilha de 7km ladeira abaixo de um barzinho na estrada, e a segunda por Porto, que foi pra onde seguimos viagem.


Porto eh realmente uma vila muito charmosa! (e meio cara)
Super pequena, tem uma praia que nao eh bem pra banho, barcos e mais barcos, e muitos restaurantes. Ali eh possivel alugar um bote e ir passear pela regiao de Giralata e Scandola, que eh uma reserva natural, e para isso nem habilitacao eh necessaria! O bote com motor pequeno pode ser alugado por qualquer um.
Na volta de Porto resolvemos pegar a estrada D81b a partir da regiao de Galeria, e fomos pela costa ateh Calvi. Nao podiamos ter feito escolha melhor!!!

Caminho da D81b com fotos!

A estrada nos fez para para tirar fotos e saborear a vista diveeeeersas vezes. Um lugar mais bonito que o outro, ateh que achamos o ideal para parar e curtir uma praia deserta: U Nichjaretu.




Esse eh o nome do restaurante, a unica coisa presente na praia de pedras, que acredito tambem ser o nome da praia. Nao tem numero, nao aparece no Google Maps, mas eh a coisa mais linda! Ali ficamos um bom tempo curtindo a agua verde, as montanhas rochosas e depois saboreando um belo sorvete no restaurante.
A descricao pode fazer pensar em um restaurante rustico... nao. Eh um belo restaurante, com uma vista incrivel! Se estiver em Calvi, vale a pena ir pra la.

Calvi


Calvi eh uma cidade mais viva e noturna do que as outras que visitamos. Comecamos pelo alto, na Notre-Dame de la Serra, igreja no alto da montanha que tem uma vista espetacular de Calvi e da região.



De la partimos para Calvi e vimos o por do sol de dentro dos muros medievais.
Diz a lenda que Cristóvão Colombo nasceu ali.
Depois de anoitecer andamos pela rua dos restaurantes na beira-mar, com varias opções de bares e boites, e comemos uma bela pizza antes de voltarmos para o Belgodere.



Sant'Antonino


Nosso ultimo dia foi dedica a uma pequena vila, Sant'Antonino. Diz a lenda que eh uma das mais preservadas vilas de Córsega, e eh muito legal conhece-la. Super pequena, instalada no "meio do nada", em cima de pedras no topo de uma montanha, mostra um pouco de como as coisas eram em Corsega ha tempos atras. As casas construídas em meio as rochas, como se elas fizessem parte das paredes, as ruelas tortuosas e circulares que levam a cada curva uma vista mais bonita da região.
Almoçamos no restaurante "A Porta" ( 04.95.55.64.37 ) onde apreciamos o menu Corse saborosíssimo, com uma vista sensacional.
A dica eh pesquisar bem qual o caminho para chegar la de carro. O GPS nos levou a uma estrada instransponivel em carro pequeno, e acabamos caminhando ate la, o que foi agradavel, mas depois vimos que tinha outro caminho.
Logo na chegada, vale a pena tomar um suco natural para recompor as energias e comecar o tour.




A partida


No ultimo dia partimos de volta a Bastia para ir embora. Uma viagem maravilhosa chegando ao fim... mas, antes de terminar, ainda cruzamos essa incrivel cidade em miniatura feita por algum artista que ali morava.



Uma semana foi pouco tempo! Conhecemos rapidamente o norte da ilha, mas nem ele por completo, e ainda tem MUITO mais pra ver ao redor da ilha toda. Nao sei porque Corsega nao eh um destino famosissimo de turismo. Os franceses adoram e vao sempre, os italianos tambem conhecem e aparecem por la, mas o resto...
Bom, eu quero voltar e passar mais 15 dias continuando de Porto pra baixo, conhecendo todo o litoral Sul, que tambem eh incrivel.

Todas as fotos abaixo e tambem na nova pagina no Facebook!

domingo, 22 de abril de 2012

Cornwall - Padstow- Penzance - St Ives

Nesta Páscoa conheci a famosa Cornoalha! O nome em português não soa tão bem, então prefiro Cornwall.
Lugar de culinária tradicional, muito orgulhosos de todos os produtos locais, sempre colocam "Cornish" no nome. Cornish Pasty, Cornish ale, Cornish Ice Cream, Cornish Free Range Eggs, e por aí vai...
Lugar de belíssimas praias, montanhas, rochas e mar esverdeado!
Lugar de camper vans, trailers e barracas.

A pontinha do sudoeste do reino unido, bem denominada Lands End, vale a visita de qualquer um que passa pela Inglaterra, e quanto mais tempo tiver, mais vai conhecer, porque tem muitas vilas e cidadezinhas charmosas pra todo o lado, com atracões locais, castelos, galerias, jardins e restaurantes.

Minha jornada foi rápida: sexta 12:00 chegamos em Padstow, partimos sábado de manha pra Treen, onde aproveitamos o dia, e domingo conhecemos o caminho que liga Treen a Marazion, passando por Lamorna, Mousehole, Newlyn e Penzance, seguindo para St Ives a tarde.

A trip foi feita de Spaceship! Essa camper van é a versão moderna da Kombi hippie dos anos 70 e ainda muito usada em UK. Da uma olhada no carro. (£55/dia - min 5 dias)



Em Padstow ficamos no camping Padstow Touring Park, um 4 estrelas digno do ranking (£22/dia no pitch "deluxe"). Super arrumado, com banheiros impecáveis e um belo banho quente. A vantagem dele é a localização, já que é super perto da cidade e pode-se ir a pé conhecer.



Foi o que fizemos! Conhecida pelos restaurantes do renomado chef Rick Stein, a cidade é super charmosa e cheia de bons lugares pra comer e beber! Fomos no Stein's Fish & Chips, provar o que é considerado possivelmente o melhor de UK. Por enquanto posso confirmar o título! Com varias opções de peixes e formas de fazê-los, é mesmo uma delicia! A lula também merece uma menção honrosa!
Seguindo pela beira-mar, chega-se a ponta de Padstow, com uma vista linda da cidade e do braço de mar até o oceano aberto.



No segundo dia fomos para o novo camping: Treen Farm Campsite (£12/dia o casal com Van). Esse camping tem uma vista sensacional!

Próximo à Pednvounder Beach, uma paradisíaca praia de água verde cercada por rochedos, o forte desse camping é exatamente a praia e a vista incrível do mar. Além disso, o simples local oferece a higiene e limpeza que se precisa nos banheiros e chuveiros. O banho é pago (£0.30) mas estavam dando de graça, o porém é que a moeda vale 5 minutos, e caso queira um banho maior, precisa abrir a porta pra colocar outra moeda, algo inconveniente se tiver gente esperando pro banho, nos 4 boxes unissex.



O pub local é FANTÁSTICO. Passamos duas noites bem agradáveis com boas cervejas, Pasty e uma dica, o Chocolate Sponge Pudding com Hot Custard! Que bela sobremesa.



De Treen fomos pelas vilas que margeiam o litoral, até o castelos St Michael. As vilas são super charmosas e vale o passeio! Destaque para o pub de Lamorna (que nao entrei, mas é lindo), e a vila Mousehole.



O castelo de St Michael é uma grande atracão da região, e vale a visita, mesmo que opte por não subir até ele, como fizemos. A vila abaixo do castelo, dentro da ilha, tem um ótimo café que merece uma parada pra comer algum quitute tradicional apreciando a bela vista do mar e de Marazion.

St Ives também é muito legal. Com mais cara de cidade pra se morar, tem um belo monte na pontinha do mar, de onde se vê tudo! Ali na prainha do lado do monte tem um barzinho meio tosco, mas com uma boa Cornish Ale pra fazer um pit stop!



Resumindo, tem muito pra ver e 3 dias não dá nem pra começar... Vai lá!
Abaixo o MAPA das localidades, e as fotos.

 

View Cornwall in a larger map

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Trips SEM Tracks

Tenho organizado algumas viagens pelo Google Maps, e acho que guardar esse tipo de informação só pra min é desperdício! Então sou obrigado a começar a ter posts de trips sem tracks, mas com mapa, afinal, o importante da track é repetir a trip e o mapa pode resolver isso em cidades!

Vamos ver no que da!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Box Hill - UK

A trilha da vez foi em Box Hill! Perto de Londres, chega-se em menos de 1 hora de trem, e é uma ótima day-trip.

Box Hill é uma montanha que tem um forte, área da National Trust, uma bela ONG que compra lugares históricos e belos, e os protege, abrindo para visitação.
O forte em si é o de menos... Nao passa de um bunker fechado que nao oferece nada pra ver, mas a trilha é bem bonita!

Seguimos a trilha indicada no livro Rough Guides, que traça o caminho passando por um morro, antes de se chegar a Box Hill propriamente dito.
Logo no começo passa-se por uma bela e antiga igreja, um pub incrível, e então começa a subida.

 


A primeira parte é em meio a uma woodland, arvores de media estatura, meio peladinhas pelo inverno, e cheio de trilhas se cruzando.
Uma vez que se cruza essa mata, começa a descida, bem íngreme, por escada natural. A dica é subir por onde fomos, ao invés de subir pelo lado oposto, já que ali é mais pesado.

Depois da descida chega-se em un estacionamento de onde a trilha continua para, aí sim, subir para Box Hill.
Nessa parte tem uma subida paralela, que da num morro entre os dois, muito bonito! Se estiver no pique, vale a vista!



Então sobe-se para Box Hill, onde começa a ficar mais populoso, com famílias e crianças brincando na mata, quanto mais se aproxima da área da National Trust.

No caminho passa-se ainda por uma espécie de torre, e finalmente o forte, antes da descida.



Ao descer, um caminho de pedras cruza o rio, de onde pode-se seguir para o "Pub da Vitoria"!

Depois o calor do trem embala o sono de volta a Londres!

Track com fotos aqui.



Trilhas na Escócia!

Que a Escócia é um paraíso das trilhas eu já falei por aqui, então pra quem quiser manter um contato com o que tem de bom por lá, a dica é a refém lançada revista Scottish Walks.
É gratuita e pode ser entregue digitalmente a cada nova edição.
Não é tão completa quanto uma boa revista de Walks em UK, mas tem seu valor, e com certeza vai inspirar novos destinos.

A caminhada do Arthur's Seat esta na ultima edicao, aqui.

Então acesse o site e se cadastre!


Arthur's Seat, Edinburgh - Scotland

Visitei a Escócia mais uma vez, dessa vez pra conhecer uma cidade linda, ao invés de fazer trilhas, mas não é que até as cidades tem trilhas nesse pais!?

Edinburgh é de fato uma bela cidade pra se conhecer, com seu imponente castelo, o palácio oficial da rainha na Escócia, suas igrejas e o mar ao fundo, formam uma cidade com bastante pra se ver e andar.
Mas o blog é sobre trilha, e é dela que vou falar!

Edinburgh também tem uma montanha, modesta e linda, de frente para o castelo, que abriga o pico conhecido como Arthur's Seat, por causa do Rei Arthur e seus cavaleiros, que diz a lenda estarem dormindo ali na montanha (assim como em muitos outros lugares) esperando o chamado para defenderem o reino outra vez.



A caminhada começa do Holiday Inn, onde estava hospedado, que fica próximo à Royal Mile, a rua principal da cidade. De lá, segue-se para a base da montanha, onde um grande gramado e ciclovia são usados para esporte. Uma vez na base, comecei por uma escada que passa na frente do paredão mais baixo, bem bonito.



Nao é necessário passar ali, já que depois dele se desce novamente para subir a trilha para o topo mesmo.
Se optar por ir diretamente pro topo, basta contornar a montanha por baixo, seguindo a ciclovia e gramado, que a trilha será visível do outro lado.

A trilha é tranqüila, e quase uma escadaria de pedra. Sobe-se rapidamente, e lá em cima é lindo! Que vista! 360 graus da cidade completa e o mar (veja no link!). O vento ali em cima é BEM forte, como é de se esperar na Escócia, portanto um corta vento é bem importante.

Track com fotos aqui.